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Felipe Morozini

Meu nome é Felipe Morozini, geminiano, nasci na cidade de São Paulo e desde cedo percebi sinais do que viria pela frente. Em todas as festas de família eu realizava a parte da decoração e dos pequenos shows. No colégio fui o capitão das semanas culturais, promovendo artes plásticas e visuais.

Fui estudar direito porque ansiava, como todo jovem, tempos mais justos e de esperança. Mas o que se viu foram todos os meus códigos penais e civis desenhados (com canetinhas coloridas durante as aulas) e reescritos com frases curtas e palavras soltas. Eu não sabia o que estava fazendo. Ainda bem. Me interessava pela tipografia dos lugares, as fontes usadas nos logos, nos prédios, nas revistas.

Me formei em direito, mas tinha algo que me dizia que eu deveria procurar outro lugar pra praticar as coisas que eu acreditava. Após uma viagem à Índia, que me transformou completamente em quem eu sou hoje, comecei a fotografar na Revista Capricho e por lá fiquei 2 anos, lugar que aprendi muito sobre improvisar e olhar para as coisas de uma outra maneira.

Foi um momento de descobertas e experimentações.

Depois fotografei para revistas da editora ABRIL, da TRIP e da GLOBO.

Fotografei retratos, cavalos, carros, construções, bandas, mulheres e homens nus, objetos, editoriais de moda, desfiles, joias, comida, paisagens e amigos, muitos amigos. Aprendi muito retratando meus amigos.

Sempre pensei que fotografo. E foi o que fiz. Exaustivamente, eu fotografei durante anos. Recortei, rasguei, colei, pintei, queimei e filmei minhas fotografias. Foi isso que me tornou tão diverso. Gosto de todos os assuntos. Gosto de tudo. Curioso que sou. Nasci assim.

Na área da fotografia, estudei com Gal Oppido, Bob Wolfenson e Martin Parr.

Vivo há 20 anos no centro da cidade de São Paulo, local que me permitiu começar meu trabalho em fotografia autoral.

Fiz minha primeira exposição individual em 2011 na Galeria Zipper, chamada PRIMEIRA INDIVIDUAL RETROSPECTIVA, com fotos realizadas ao longo de 10 anos. Eram 73 obras fotográficas bem urbanas. Coloquei cheiro de grama molhada na galeria. Minhas bombinhas de asma, o retrato de minha bisavó, dona do apartamento onde vivo até hoje. Coloquei um lambe lambe gigante e pintei diminutas flores no chão, que vazavam de uma fotografia.

Paralelamente comecei a trabalhar com direção de arte de grandes eventos e cenários para tv ( SPFW, Lollapalooza, Nike, CHIVAS, MTV)

A cidade também começou a se tornar o foco do meu trabalho. Como eu poderia utilizar a cidade para promover sua ocupação espontânea? Como definitivamente a arte está relacionada ao cotidiano e como ela poderia salvar uma cidade. ( será que ainda pode? )

Comecei a fazer projetos especiais junto a revistas, sites e marcas, que buscavam ressignificar pensamentos e imagens.

Depois da minha segunda individual chamada DOIS, comecei também a desenvolver projetos com frases em largas escalas. Escrever na cidade, no asfalto. Falar alto. Criar um diálogo honesto. Com todos.

Minha primeira grande obra pública foi uma pintura de 1 quilômetro de flores gigantes pintadas no asfalto do Minhocão, chamada Jardim Suspenso da Babilônia. Entendi que talvez mais importante do que falar, era ser ouvido. Naquele momento eu conversei com a cidade. Entreguei uma gentileza e abri um canal de diálogo com o outro.

Atualmente tenho 4 murais em São Paulo.

Trabalhei como curador na Virada Cultural de SP, o que me aproximou ainda mais de diversos artistas.

Tenho minhas fotografias e frases espalhadas em diversas coleções de arte e em diversos suportes para diferentes marcas (TOK&STOK, RENNER, LEVIS, BILLABONG, BRANCO PAPEL DE PAREDE)

Ministrei curso de processo criativo no IED ( Instituto Europeu de Design), onde terminamos com uma exposição no Festival Della Creatività em Firenze.

Já dirigi um curta metragem, “MADAME JEANETTE EM A FESTA”, e dois clipes. Da Letrux e do Paulo Carvalho.

Tenho um acervo de mais de 180.000 imagens, tiradas do mesmo ponto de vista. Do antigo prédio que fica na Avenida São João, centro de São Paulo.

Desenvolvo projetos onde a criatividade e os sonhos são levados em consideração.

Empatia como forma de arte, arte e cidade, ocupação do espaço público.

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