Nascido em 4 de março de 1988 em Paris, foi quando ele chegou à Martinica, em meados dos anos 90, que Boris descobriu o bèlè drum.

Treinado na bateria por Jacky Alpha e no tambor Ka por Bebe Rospart, o tambor específico da Martinica se torna sua especialidade. Enquanto estudava na França continental, o jovem percussionista descobriu a música congolesa em sua diversidade.

Ele se juntou a grupos na região de Lyon, Kamalingo e Lisanga, que o apresentaram a Rumba e Seben. Estas são as formações que lhe permitem, durante um concerto em 2009, acompanhar o Congas Papa Wemba (lenda da música congolesa). Em 2008, Boris foi para Paris, onde redescobre os sons de sua infância. Ele colabora com Edmond Mondésir na turnê de reedição de seu álbum “Emosion Bèlè” e participa de projetos de jazz caribenho aparecendo nos discos de Frantz Laurac, Hervé Celcal e da Big Band “Mizikopeyi”. Desde então, ele acompanha artistas de renome internacional como Dédé Saint-Prix, Kassav, Admiral T ou Gérald Toto, ajudando a promover a cultura das Antilhas Francesas em todo o mundo. Foi em 2018 que seu primeiro álbum, Mbokaraïb, foi lançado. Os títulos, escritos ou co-escritos por Boris, são o resultado de uma mistura que assume o parentesco entre a música da África Central e do Caribe.

No mesmo ano, o músico mudou-se para o Brasil de onde lançou recentemente o projeto Drum Team, um grupo formado por renomados percussionistas unidos em um instrumental moderno com cores caribenhas.

Tambor Bèlè, tambor específico da Martinica.